BLOGCIÊNCIA

ADVERTORIAL

ADVERTORIAL

Diabetes Tipo 2

O problemão que pode ser evitado seguindo dicas básicas de alimentação e exercícios físicos

Por Rafael Cursio em 12/01/21

O número de pessoas diagnosticadas com diabetes cresce a cada dia, e os números são assustadores. Ainda mais assustador é saber que a doença é silenciosa e muitas pessoas só descobrem que são portadoras quando o quadro da doença está avançado. 

A rotina agitada do ser humano contribui para o surgimento do Diabetes Tipo 2, as pessoas andam tão “aceleradas” que se esquecem de se alimentar, e quando param para comer algo acabam optando pelo mais prático que não é nada saudável, infelizmente.

Desacelerar a rotina pode salvar a sua vida

Seguindo essa realidade (sem alimentação saudável e sem uma rotina de exercícios físicos), não tem jeito: o diabetes tipo 2 pode aparecer, e complicar a vida de muita gente. 

O Diabetes tipo 2 tem maior domínio em comparação ao Diabetes tipo 1, sendo responsável por mais de 90% dos casos de diabetes, segundo a American Diabets Association (ADA) ou Associação Americana de Diabetes.

O Diabetes é uma doença crônica que atingirá 400 milhões de pessoas em todo o mundo até o ano de 2030, segundo a OMS. No Brasil, segundo dados do IBGE, a Diabetes atinge mais de 10 milhões de pessoas.

REFERÊNCIA:
Anunciação, Paulo Gomes. Exercícios físicos para grupos especiais: Do cardiopata ao sobrevivente de câncer. 1º ed,– Juiz de Fora, MG: Editora Garcia, 2019.

Como ele aparece?

Hábitos de vida ruins, como a má alimentação, e o sedentarismo estão relacionados diretamente com o surgimento da doença, por esse motivo a orientação nutricional associada a um estilo de vida ativo, são considerados uma terapia eficaz no controle e até mesmo combate da doença no período inicial (pré diabetes). 

Há um certo espanto quando o tema é tratado, porém atualmente existem alimentos específicos para facilitar a vida dos diabéticos, como explica a nutricionista, Rosana Perim, do Hospital do Coração (HCor). 

“Nos últimos anos, diversos produtos foram elaborados para tornar a vida de pessoas com diabetes mais agradável e saborosa. Além disso, muitos tabus e determinações que o faziam ter que seguir uma alimentação extremamente restritiva, desapareceram. Atualmente sabe-se que pessoas com diabetes devem ter uma alimentação saudável com pouquíssimas restrições ou proibições”

Atenção aos seus níveis de glicose

Quem é diabético deve se atentar aos níveis de glicose, e para isso nós separamos algumas dicas que podem facilitar a sua rotina. 

É sempre importante conter na alimentação diária dos diabéticos alimentos ricos em fibras, proteínas e gorduras boas, como:

  • Grãos integrais: 

Farinha de trigo, arroz e macarrão integrais, aveia, pães e biscoitos integrais.

  • Leguminosas:

 Feijões, soja, grão-de-bico, lentilha, ervilha.

  • Legumes em geral:

 Evitar o excesso de batata, batata doce, macaxeira ou mandioca e inhame, pois têm elevada concentração de carboidratos e devem ser consumidos em pequenas porções.

“Vale lembrar que os tubérculos, como batata inglesa, batata doce, macaxeira e inhame são alimentos saudáveis, mas que por serem ricos em carboidratos, também devem ser consumidos em pequenas quantidades”, acrescenta a nutricionista Rosana.

  • Carnes magras, aves e peixes em geral: 

Exceto carnes processadas, como presunto, peito de peru, salsicha, linguiça, bacon, mortadela e salame.

  • Gorduras boas:

 Óleos vegetais (soja, milho, girassol, canola), azeite de oliva, abacate.

  • Oleaginosas: 

Castanhas, amendoim, avelãs, nozes e amêndoas.

  • Leite e derivados: 

Deve-se ter atenção para escolher iogurtes sem adição de açúcar.

A prática regular de exercícios físicos também faz parte do controle da doença

É muito comum ouvir de pessoas leigas que indivíduos com diabetes não devem praticar exercício físico devido ao risco de passarem mal durante a atividade devido a hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue). 

Porém, praticado com orientação de um profissional de Educação Física, e acompanhamento médico regular, o exercício físico pode ser bastante benéfico para quem tem diabetes.

A prática regular de exercícios físicos irá contribuir para:

  1. Diminui os níveis de glicose elevados no sangue;
  2. Estimula a produção de insulina;
  3. Aumenta a sensibilidade celular à insulina;
  4. Aumenta a capacidade de captação de glicose pelos músculos;
  5. Diminui a gordura corporal, a qual está diretamente relacionada com diabetes tipo 2.

A quantidade não é regra

Não existe uma quantidade exata de exercícios que cada pessoa deve fazer. O que se deve respeitar são as condições físicas de cada um, e a ingestão nutricional naquele momento para evitar desconfortos, e até mesmo quadros graves de hipoglicemia. 

 As recomendações da Associação Americana de Diabetes sugerem que a prescrição de exercícios seja composta pela combinação de exercício aeróbico e exercícios de força (musculação).

Exercícios aeróbicos:

Sugestão: 20 a 60 minutos;
Frequência: 3 a 5 vezes por semana.

  • Corrida;
  • Natação;
  • Dança;
  • Ciclismo; 
  • Caminhada. 

Treino de musculação:

Sugestão:  1 a 4 séries

6 a 10 exercícios 

10 a 30 repetições 

Frequência: 2 a 3 vezes por semana dando mais importância aos grandes grupos musculares.

Cuidados extras a serem tomados durante os exercícios :

    • Sempre estar atento aos efeitos colaterais dos medicamentos utilizados como parte do tratamento, se houver;
    • Medir a glicemia sempre que possível;
    • Sempre usar meias e calçados confortáveis devido ao pé diabético, já que, caso ocorra alguma ferida, o paciente apresentará dificuldade de cicatrização;
    • Evitar atividades que possam causar ferimentos, devido ao motivo anterior;
    • Ter sempre em mão algum alimento a base de açúcar durante as sessão de treino;
    • Priorizar o acompanhamento nutricional a fim de adequar a alimentação aos horários de treino.

REFERÊNCIA:
Anunciação, Paulo Gomes. Exercícios físicos para grupos especiais: Do cardiopata ao sobrevivente de câncer. 1º ed,– Juiz de Fora, MG: Editora Garcia, 2019.

É possível abaixar a glicose de forma natural!

Segundo, Elenir Langner, coordenadora do Programa de Plantas Medicinais e Fitoterápicos de Toledo no Paraná, existem diversas substâncias na natureza que vêm sendo estudadas por sua atuação na prevenção ou redução de sintomas da diabetes. 

O que mais chama a atenção são os resultados apresentados e a disponibilidade dos voluntários para testar a substância. 

“Eles têm colaborado bastante nos casos que consideremos como pré-hipertensão, pré-diabetes. Pacientes com aumento nas taxas de colesterol e glicose, por exemplo”.

Elenir ainda destaca que o fitoterápico de forma alguma substitui o tratamento alopático, os medicamentos tradicionais. “Na verdade, eles são um reforço no tratamento tradicional”.

Os fitoterápicos são medicamentos produzidos a partir de pedaços de plantas (folha, caule, raiz, semente, etc.) com o objetivo de auxiliar no tratamento de determinadas doenças.

Após serem analisados e transformados em medicamentos, eles passam por testes de qualidade e são registrados no órgão federal de vigilância sanitária (ANVISA) antes de serem comercializados.

Alguns compostos se destacaram nos testes e foram muito bem avaliados na questão,diminuição da glicemia. 

Picolinato de Cromo:

O suplemento nutricional picolinato de cromo ajuda a controlar a diabetes, por exemplo: o cromo mineral ajuda a melhorar as funções de insulina, ou seja, a insulina funciona com mais eficiência quando o corpo recebe uma quantidade suficiente de cromo. Já o picolinato, permite que o corpo use o cromo de maneira mais eficiente, ou seja, potencializa seu efeito. Na ausência de cromo, moléculas de insulina não podem transportar a glicose para as células onde é realmente necessário para serem metabolizadas.

NAC: 

 N-acetilcisteína (NAC) também é responsável por evitar sobrecargas de toxinas e infecções, assim beneficiando o metabolismo na construção de músculos, força e fortalecendo o sistema imunológico. 

Riboflavina:

 Esse é um nutriente fundamental para a formação dos glóbulos vermelhos do sangue e necessário para o bom funcionamento dos nervos e do cérebro.

A associação da doença celíaca (distúrbio intestinal provocado pelo glúten) com o diabetes, por sua vez, aumenta a propensão à deficiência da vitamina B12.

Manganês:

A deficiência de manganês no organismo pode causar distúrbios, como diabetes (graças à taxa muito elevada de açúcar), níveis de colesterol baixos  e problemas ósseos.

Vitamina C:

Estudos indicam que a vitamina C pode atuar na diminuição do estresse oxidativo em pacientes diabéticos. A vitamina C é um cofator essencial para uma série de enzimas envolvidas em diversas vias metabólicas. 

 Mix Tocoferol:

Tocoferol é um dos antioxidantes mais importantes dos alimentos e desempenha, além de integridade da pele, paredes celulares contra a oxidação e o envelhecimento. Os benefícios são especialmente, proteger as células do organismo, pois é uma vitamina com poder antioxidante. 

Farinha de Linhaça:

A farinha de linhaça possui fibras solúveis que estão relacionadas com a prevenção e controle de picos glicêmicos. Ela possui substâncias capazes de equilibrar esses picos, também possui ômega 3, ácido graxo que é benéfico para quem tem diabetes ou precisa controlar o açúcar sanguíneo.

Segundo Silva et al. (2009) 4 e Oliveira et al.(2007) 5, a semente de linhaça possui em sua composição química cerca de 30 a 40% de lipídio, 20 a 25% de proteína, 20 a 28% de fibra dietética total, 4 a 8% de umidade e 3 a 4% de cinzas, além de vitaminas A, B, D e E, e minerais como potássio, fósforo, magnésio, cálcio e enxofre.

Como vimos, é muito importante conhecer sobre o Diabetes Tipo 2, e saber o que fazer para evitar maiores problemas. 

Por isso lembre-se, mantenha uma alimentação balanceada, pratique exercícios físicos regularmente, sempre realize um acompanhamento médico e nutricional com seu profissional de confiança. 

Com isso, é possível prolongar a vida e viver com qualidade! 

Políticas de Privacidade – Termos de Uso – CNPJ: 40.018.691/0001-75

2021 © Blog Ciência. Todos os direitos reservados